O último pregão de abril (30/04/08) surpreendeu positivamente com a Bovespa renovando seu recorde histórico de fechamento à partir do meio da tarde.
Como já era esperado por muitos analistas, o Fed cortou nesta tarde a taxa básica de juros norte-americana em 0,25 ponto, para 2% ao ano.
Esta decisão não foi unânime, visto que dois membros votaram por manter a taxa em 2,25% ao ano. Entre os votos à favor do corte estavam o do presidente do Fed, Ben Bernanke e o do vice-presidente, Timothy F. Geithner.
Está quarta-feira também vivenciou a divulgação da agência de avaliação de rating, Standard e Poor's, de que o Brasil recebeu o título de grau de investimento.
Com esta nota o país entra no grupo de nações consideradas de pouca possibilidade de inadimplência, passando assim a ser visto como de baixo risco para aplicações financeiras de estrangeiros.
Com otimismo, após abertura aos 63.825 pontos, a Bovespa disparou no meio da tarde atingindo forte valorização de 6,33%, aos 67.868 pontos. Esta alta é o novo recorde de fechamento do índice.
No mês de abril a valorização foi de 11,32%, enquanto que no ano, após voltar ao vermelho nas negociações do dia anterior, a Bovespa acumula alta de 6,23%.
Nos EUA, com a divulgação do PIB e o corte de juros como principais indicadores do dia, após operar em alta durante a maior parte do pregão, a Nasdaq perdeu forças para fechar com desvalorização de 0,55%, enquanto Dow Jones fechou estável em baixa de 0,09%.
O destaque do dia de hoje na "destacável" Bovespa ficou por conta dos papéis ordinários.
A maior alta foi das ações ordinárias da Cyrela Realt fecharam suas negociações com valorização de 15,73%.
Outros ações que operaram em forte alta: CCR Rodovias ON (+15,60%), Cosan ON (+15,00%), Gafisa ON (+14,06%) e Lojas Renner ON (+13,95%).
Apenas dois papéis do índice Ibovespa fecharam o dia de hoje em baixa: Sabesp ON (-0,47%) e Embraer ON (-0,40%).
As negociações param no "País dos Feriados" e o primeiro pregão de maio será na sexta-feira, dia 2.
Até breve!
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