Bovespa descola do cenário externo e ignora más notícias vindas dos EUA, fechando em alta nesta terça-feira.
Após abrir em baixa seguindo as realizações do dia anterior, atingindo na mínima os 63.452 pontos, ainda pela manhã a Bovespa inverteu a tendência e ao contrário das bolsas internacionais operou durante boa parte do pregão em patamar positivo, perdendo um pouco de força com a divulgação da minuta do Fed, mas logo voltou a subir e fechou em alta de 0,56%, aos 64.539 pontos.
A minuta do Fed não trouxe nada a mais do que já era esperado pelos investidores em sua justificativa pelo corte de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros do país, não sendo suficiente para interromper a trajetória de ganhos da Bovespa.
A interferência de investidores estrangeiros nas negociações influenciou na alta de hoje da Bovespa, puxando as ações da Petrobras, papel de maior peso no índice Ibovespa, para cima, apesar da baixa do petróleo no exterior.
Nos EUA, assim como nas principais bolsas do mundo, as negociações não conseguiram operar em patamar positivo diante de maus resultados do noticiário e indicadores.
A Nasdaq operou durante todo o dia em patamar negativo, fechando com desvalorização de 0,68%, enquanto Dow Jones teve baixa de 0,29%.
O destaque no dia de hoje na Bovespa ficou com as ações ordinárias da Embraer, com alta de 4,79%.
Outros destaques da alta: CCR Rodovias ON (+3,92%), Lojas Renner ON (+3,35%), Telemig Participações PN (+3,35%) e Cemig PN (+3,23%).
A maior baixa do dia fucou com as ações ordinárias da CPFL Energia, com desvalorização de 3,57%.
Outros destaques da baixa: Cosan ON (-2,90%), Telemar PN (-2,50%), Natura ON (-1,83%) e Brasil Telecom PN (-1,65%).
Com a alta de hoje, os ganhos da Bovespa no mês de abril encostam nos 6%.
Até breve!
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