O pessimismo toma conta da Bovespa nesta primeira semana de junho.
Com queda no preço das commodities, juntamente com forte correção no petróleo, o mercado vem amargando quedas acentuadas, infladas ainda por realizações de investidores externos e pela saída precoce de pequenos investidores alarmados com a queda.
É necessário enviar um recado aos pequenos investidores:
Fiquem tranqüilos, a bolsa de valores vive disso, de altas e baixas, e é sempre necessário que haja as correções e as quedas, pois só assim virão novamente as altas.
Agora, neste momento de baixa, não podemos esquecer do que aprendemos desde nosso primeiro contato com o mercado financeiro: A emoção é má conselheira. Visualizarmos o dinheiro multiplicando-se rapidamente é muito bom, mas se não está preparado para visualizar seu dinheiro diminuir rapidamente em algumas ocasiões, ainda não está preparado para este mercado, muito menos para sair vencedor ao final de suas posições.
Bom, com abertura aos 70.011 pontos, a impressão é de que será mais um dia de forte queda em meio a todo esse pessimismo. A Bovespa caiu forte novamente nesta manhã, e neste momento (11h55min - Horário de Brasília) opera em baixa de 1,45%, aos 68.995 pontos.
Investidores apostam numa recuperação diante da decisão do Copom na noite de hoje quanto a taxa básica de juros. Que a taxa aumentará para tentar freiar a inflação é certo, mas as apostas giram em torno de um aumento de 0,50 e 0,75 ponto percentual.
Nos EUA, em dia de forte oscilação após abrir em patamar negativo, a Nasdaq recuperou-se e neste momento registra forte alta de 1,18%.
Na Ásia, a Nikkei fechou com valorização de 1,59%.
O destaque da manhã na Bovespa ficou com as ações preferenciais da Cemig, com alta de 1,40%, aos R$ 38,44.
Até o próximo post!
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